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Problemas: Depressão, Falta de fé, Ansiedade?

Que eu reconheça o problema para que ele possa ser resolvido.

O que quero afirmar é que existe apenas um problema, embora o mundo nos diga que existem muitos. Esse problema é a crença da mente de que somos separados de Deus e estamos por conta própria. O ego pega o único pensamento da separação, nos ensina que ele não está em nossas mentes, mas no mundo, fragmentando o pensamento em bilhões e bilhões de expressões diferentes desse problema único, cada um pedindo uma resposta particular. Cada problema, portanto, requer atenção, exigindo ser resolvido à sua própria maneira. Como vamos ver abaixo, essa é uma situação extremamente frustrante porque o verdadeiro problema permanece oculto em nossas mentes, enterrado sob um número quase infinito de preocupações externas que apresentam-se a nós de novo e de novo. Isso assegura que o problema externo nunca possa ser realmente resolvido.

 

Nós também poderíamos dizer que um problema não pode ser resolvido se não soubermos onde ele está, o que é virtualmente a mesma coisa. O “onde” é a mente, e o “o que” é nossa decisão de sermos separados. O ponto central do ego – na verdade, todo o ponto central do seu sistema de pensamento de separação, culminando na feitura do mundo de separação – é ver que nós nunca percebemos onde e qual é o problema. Não pode ser enfatizado o suficiente que o propósito é tudo, e a única forma de desfazer o ego é mudar o propósito que ele deu ao mundo – esconder o problema – para o propósito do Espírito Santo, de revelar o problema para que ele possa ser desfeito. “Que eu reconheça o problema para que ele possa ser resolvido”.

 

Se o Espírito Santo é a memória de Deus que levamos conosco quando adormecemos, e essa memória é o elo entre nosso estado de sonho e a verdade do Amor de Deus, não estamos separados. Na verdade,  Jesus refere-se ao Espírito Santo como o elo com a verdade. Uma memória é um elo, de tal forma que quando nos lembramos dos seres amados que morreram, por exemplo, sentimos sua presença. A memória, portanto, une o passado ao presente. Então concluímos que  o Espírito Santo é descrito como cumprindo a mesma função da memória, mas sem o passado. Ele faz uma ponte sobre a brecha entre o passado ilusório do nosso sistema de pensamento equivocado e o Céu. Portanto, o problema da separação de Deus já foi resolvido, que é por que Jesus diz que o mundo já terminou há muito tempo.  Nós apenas vivemos em sua pós-imagem, pensando que é a realidade. O Espírito Santo dentro do sonho, portanto, nos lembra de que ele já foi desfeito, e Sua presença é a solução para o problema.

Em resumo, enquanto ouvirmos o ego, o Milagre nunca vai funcionar, porque nunca veremos sua relevância. Vamos pensar que seu propósito é resolver um problema fora das nossas mentes. No entanto, tudo o que fazemos é tentar resolver um problema inexistente, pegando a resposta do perdão, mas aplicando-a ao problema errado. A resposta permanece em nossas mentes e então, Jesus e seus ensinamentos  nos ajudam a voltar para aquele lugar de correção: o lar do Espírito Santo na mente certa.

 

Todos nós  se fossem realmente honestos, perceberíamos que existe uma parte de nós que não acredita plenamente no que Jesus nos ensina. Podemos aceitá-lo intelectualmente, mas permanece uma parte de nós que conserva alguma esperança de estarmos certos. Nossa resistência é outra forma de expressarmos nossa crença de que nossos problemas são algo além da decisão da mente de ser um indivíduo, e então, não podemos ver a relevância da resposta que foi dada a nós.

 

Você não pode pedir a solução se pensar que sabe o que é e onde o problema está. Essa arrogância evita seu progresso. É necessário voltar ao ponto de escolha na sua mente, na qual você reencena de novo e de novo a separação de Deus. Quer estejamos falando de Deus, Jesus, o Espírito Santo, ou qualquer outro nome, você empurrou para longe a experiência amorosa de unicidade porque se sentiu ameaçado pela perda do seu ser especial, o que você está convencido de que vai acontecer se você se unir ao amor. Esse é o problema. Pensar que você conhece o problema assegura que você nunca vai aprender a resposta.

 

Para reforçar o ponto que venho afirmando, ainda que você possa ler, entender e acreditar nessas linhas, observe com que rapidez você se desvia dessa crença e tenta transformar o problema em algo mais. Lembre-se de que a sua existência como um ser físico, psicológico, está baseada no pensamento de que você não é responsável; que o problema não está na sua mente, mas no corpo. Observe com que rapidez você é tentado a cair de novo na armadilha da ausência de mente do ego!

 

O problema está em nossas mentes; a solução está lá também. O ego, é claro, separou o problema da solução na mente, o projetou para fora, e fez um mundo para que pudéssemos declarar que o problema está ao nosso redor, fora das nossas mentes. O milagre, portanto, traz o problema de volta à resposta. Isso é análogo ao processo de perdão: trazer a escuridão das nossas ilusões à luz da verdade.

 

Agora  estamos começando a entender o que não há ordem de dificuldade em milagres significa: uma vez que todas as formas de problemas expressam o mesmo conteúdo, só pode realmente haver um único problema e uma única resposta. Portanto, tão logo algum desconforto atingir nossa consciência, nós agora temos os meios à mão para remediá-lo: O MILAGRE. Não importando a forma do nosso transtorno, nós entendemos que a única resposta está em escolhermos o professor certo para resolvê-lo. O problema é termos escolhido o ego e sua separação; a solução é escolher o Espírito Santo e Sua Expiação.

Depois de meio século, ou mais, começamos a querer entender a frase de Albert Einstein:
(Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre). Albert Einstein.

 

Texto baseado no livro O Curso em Milagres ( Psicografado por Jesus Cristo, esse livro é obrigatório para todos seres humanos, você só vai escolher quando vai começar os estudos).

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